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Entretenimento: Artistas Baianos e Nordestinos são destaque no MAM-Bahia - LFTV

20 de outubro de 2021

Artistas nordestinos estão sendo destacados por visitantes da exposição ‘O Museu de Dona Lina’ aberta gratuitamente até 19 de dezembro, no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-Bahia), de terça a domingo, das 13h às 17h.

São autores de obras modernistas e contemporâneas dialogando com obras da Arte Popular. Dentre eles, os baianos Antônio Rebouças, Calasans Neto, Chico Liberato, Juraci Dórea, Sante Scaldaferri e J. Cunha. Além de obras dos igualmente baianos Marepe, Jamison Pedra, Ieda Oliveira e Maxim Malhado. A lista continua com Ramiro Bernabó, Yedamaria, Mário Cravo Jr., Betânia Vargas e Leonel Mattos, dentre outros.

A exposição também contempla artistas que adotaram a Bahia como local de moradia e produção de arte, radicados em Salvador em gerações distintas, como Carybé, Hansen Bahia e Iuri Sarmento. Já artistas de outros estados da região Nordeste fazem suas presenças, como os nordestinos Cícero Dias, Aldemir Martins, Francisco Brennand, Vauluizo Bezerra e Vicente do Rego Monteiro. Todos esses com obras do Acervo permanente do MAM e integrantes da atual exposição. Essas obras dialogam com a Coleção de Arte Popular Lina Bo Bardi sob guarda da Diretoria de Museus do IPAC. São obras do Mestre Vitalino, Maria Pompéia, Manuel Edócio, José R., Zé Caboclo e até grandes carrancas em madeira que pesquisadores garantem ser do famoso Mestre Guarany. E todos têm em comum o nascimento no Nordeste.

“Assim como era um desejo de Lina colocar no mesmo patamar os artistas populares e eruditos, nós do MAM-Bahia prestigiamos especialmente nessa exposição artistas nordestinos, baianos e os que escolheram a Bahia para viver e produzir arte”, ressalta o gestor cultural e diretor do MAM, Pola Ribeiro.

SERTÃO, RECÔNCAVO e LITORAL – Além dos artistas, Bahia/Nordeste estão presentes e são traduzidos na curadoria que criou recortes na exposição: “No espaço expositivo da Capela do MAM, propomos um resgate de sua inerente relação com o sagrado, abrigando obras com temáticas religiosas do acervo nordestino de Arte Popular”, relata o curador Daniel Rangel. Já o espaço expositivo do Casarão, segundo ele, mantém sua função de elo espacial, conectando distintas regiões da Bahia: o litoral, o Recôncavo, o interior e o sertão. Todas, sessões que traduzem as realidades dos estados nordestinos.

“São aproximações formais entre os trabalhos, independente do tempo e espaço em que foram produzidos, criando uma colcha de retalhos pictórica de uma outra possível leitura histórica com relação à produção artística brasileira, já que temos também muitos artistas de outras regiões do país, como Tarsila do Amaral, Bob Wolfenson, Marcelo Grassmann, Efrain Almeida, Oswaldo Goeldi e muitos outros”, conclui Daniel.

OFICINAS do MAM – Ainda na perspectiva da visibilidade dos nordestinos as Oficinas do MAM-Bahia 2021 priorizaram a ‘prata da casa’ com artistas como Vauluizo Bezerra, Iêda Oliveira, Francisco Barretto, André Bahiense e Thiago Moreira na sua primeira etapa que começou em julho deste ano (2021) sendo recorde de público interessado com mais de 1.000 pessoas inscritas.

Nas inscrições iniciadas em setembro/2021 foram convidados os também baianos J. Cunha e Maxim Malhado. Cunha com a oficina ‘Processos Criativos em Cenografia, Pintura e Desenho’ e Maxim com ‘Processos Criativos …canteiro de obras… instalações’. E em outubro/2021, na terceira etapa, abriram-se novos cursos com o fotógrafo Christian Cravo, a professora da EBA/UFBA e doutora em artes visuais, Anna Paula da Silva, o historiador Diego Azevedo, a game designer Silvani Neri e a museóloga e especialista em conservação, Sandra Regina. Todas as informações estão no site www.oficinasdomam.com.br.

DEZEMBRO e ENTRADA GRATUITA – “Até o início de dezembro/2021 devemos inaugurar o ‘Espaço Lina Bo Bardi’ como sala permanente dedicada a ela, e o ‘Espaço Unhão’ que abordará este antigo local que é utilizado por mais de 400 anos”, adianta o diretor Pola Ribeiro. O Espaço Lina terá exposições, ações educativas e outras atividades do museu que dialoguem com as ideias da arquiteta. A ítalo-brasileira Lina foi uma apaixonada pelo Nordeste e pela Bahia, além de criadora e primeira diretora do MAM. Em 2022 será entregue o Parque das Esculturas.

O MAM-Bahia fica na Avenida Contorno s/n°, no Solar do Unhão, na capital baiana, e é um dos principais pontos turísticos da cidade. A entrada e o estacionamento (capacidade p/mais de 50 veículos-passeio) são gratuitos. Mais informações atualizadas: www.mam.ba.gov.br, nas redes sociais (instagram e facebook) do museu ou via telefone (71) 31176132 (9h às 12h e das 13h às 15h). O MAM-Bahia é um equipamento da Secretaria de Cultura do Estado, através do IPAC.

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