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Investigação sobre esquema que envolve igrejas e chefão do PCC chega à Bahia - LFTV

14 de fevereiro de 2023

O chefão do PCC supostamente lidera o esquema que existe há duas décadas.

Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Serra do Ramalho e Urandi, no interior da Bahia, na manhã desta terça-feira (14), durante a ‘Operação Plata’, deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte com ajuda de outros oito estados. A ação mira um esquema de lavagem de dinheiro vindo do tráfico de drogas que, supostamente, é comandado por um dos chefões do PCC (Primeiro Comando da Capital).

O MP-RN acredita que mais de R$ 23 milhões tenham sido lavados com a compra de imóveis, fazendas, rebanhos bovinos e com o uso de igrejas. Não foi informado quais foram os endereços dos imóveis que receberam a “visita” dos agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), que deram suporte à operação em terras baianas.

O órgão afirma que o esquema seria liderado por Valdeci Alves dos Santos, também conhecido por Colorido, tendo seu irmão Geraldo dos Santos Filho como braço direito. Valdeci é originário da região do Seridó potiguar e é apontado como o segundo maior chefe do PCC. O esquema, conforme o MP-RN, tem mais de duas décadas. Outros mandados estão sendo cumpridos nos estados de Rio Grande do Norte, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Ceará, Paraíba e Distrito Federal.

“As investigações apontam que os irmãos ocultaram e dissimularam a origem criminosa de seus recursos provenientes do tráfico de drogas por meio do uso de ‘laranjas’ recrutados de várias regiões do país. O dinheiro era lavado com a compra de bens e animais em nome desses laranjas, a maioria irmãos, filhos, cunhados e sobrinhos de Valdeci e Geraldo”, afirma o MP em nota.

Igrejas

Ainda segundo o MP-RN, Geraldo dos Santos Filho e a mulher dele abriram pelo menos sete igrejas evangélicas. A ação cumpriu mandados de busca e apreensão em algumas delas. Não foi informado, no entanto, onde estão localizadas as instituições religiosas.

Ao todo, 22 pessoas estão sendo investigadas por fazerem parte do esquema. Até o momento, a Justiça determinou o bloqueio e indisponibilidade de bens até o limite de R$ 23 milhões relacionados a 28 contas bancárias dos suspeitos.

Fonte: BNews.

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