Ponte Salvador-Itaparica: Contêineres com equipamentos da China chegam na Bahia - LFTV

Seis contêineres carregados com equipamentos e materiais essenciais para a sondagem da Ponte Salvador-Itaparica desembarcaram na Bahia após uma jornada marítima de 30 dias. O governador Jerônimo Rodrigues (PT) expressou sua satisfação com a chegada, considerando-a “mais um passo concreto para que este projeto tão importante avance”, conforme declarado em nota oficial.

Proveniente da China, o comboio atracou em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, no sábado (9) à tarde. Os equipamentos, incluindo três perfuratrizes especiais com sistema de compensação de ondas, foram transportados por mais quatro dias até um galpão na cidade, onde estão armazenados.

O transporte dos equipamentos foi compartilhado pelo governador em suas redes sociais, enfatizando o compromisso contínuo com o desenvolvimento do estado. Os contêineres contêm ferramentas cruciais para a realização da sondagem na Baía de Todos-os-Santos, abrangendo águas rasas e profundas.

Entre os equipamentos, destacam-se uma cabine de operação, torre de operação, guincho, gerador e um laboratório para análise geotécnica do material coletado no mar. A expectativa é que mais quatro contêineres cheguem até domingo (10), totalizando dez.

A sondagem é crucial para compreender as características do terreno e dimensionar a fundação da estrutura da ponte. Utilizando perfuratrizes, amostras do solo são obtidas nos locais de instalação dos pilares, posteriormente analisadas em laboratório.

Além de sua importância estrutural, a Ponte Salvador-Itaparica é vista como um impulso para o desenvolvimento econômico da Bahia. Com um investimento estimado em cerca de R$ 9 bilhões, o projeto prevê a geração de sete mil empregos e beneficiará aproximadamente 10 milhões de baianos em cerca de 250 municípios.

A parceria público-privada entre o Governo da Bahia e um consórcio chinês, composto pela China Railway 20th Bureau Group Corporation (CR20) e China Communications Construction Company (CCCC), estabelece uma concessão de 35 anos para a construção, operação e manutenção da ponte, marcando um avanço significativo na infraestrutura do estado.