5 de abril de 2024
João Guilherme Lima Reis Pereira, um jovem atleta de Karatê com grandes ambições de competir no mundial de Tóquio, está à beira de concretizar seu sonho em circunstâncias que pareciam cada vez mais distantes. Na quinta-feira (4), o projeto “Ajuda de Custo”, da Prefeitura de Salvador, deu o impulso necessário para que João representasse a Bahia em um torneio global. Toda essa iniciativa foi coordenada pela Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre).
Sem nenhum patrocínio, a família de João se uniu para vender cocadas nas ruas e lançar uma vaquinha online, que arrecadou mais de R$ 8 mil. A história de João ganhou destaque após uma publicação viralizar no antigo Twitter, levando seu perfil no Instagram a conquistar mais de 2000 seguidores.
Leide Lima, mãe do atleta, revelou que muitas pessoas enviaram a história de João para a Sempre após lerem sobre ela no site, o que resultou em um contato direto com a Secretaria.
A prefeitura se comprometeu a apoiar João com R$ 5 mil, referentes à ajuda de custo para a viagem internacional, além de fornecer o uniforme necessário. A mãe do jovem enfatizou o acolhimento positivo da equipe da prefeitura durante o encontro com o secretário Junior Magalhães.
Embora o pagamento esteja programado para abril, ainda não há uma data definida. Enquanto aguardam, os familiares mantêm a expectativa para o dia 15, quando a Seleção Baiana de Karatê planeja pagar as passagens para a delegação, facilitando o deslocamento.
Apesar do apoio da prefeitura, o valor fornecido não cobre todos os gastos da viagem. Leide mencionou que a venda de cocadas continuará para cobrir despesas como alimentação, vestuário para o frio e hospedagem.
Além de Leide, a avó do atleta também o acompanhará até Tóquio. Desde seu primeiro torneio em 2019, João acumulou títulos importantes, como o Campeonato Brasileiro, Baiano e da Copa Salvador.
Mesmo aos 11 anos, a mãe de João destaca seu desenvolvimento excepcional. O jovem aspira a se profissionalizar no esporte para contribuir com sua família. Sua jornada no karatê começou como uma forma de ajudar seu irmão, que enfrentava depressão e ansiedade, encontrando no esporte uma maneira de se recuperar.
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