Polícia Civil investiga rapper famoso e influenciadores por rifas ilegais na internet; Confira - LFTV

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PC-RJ) realizou uma operação visando influenciadores MC Chefin, Almeida do Grau e Gui Polêmico, como parte de uma investigação sobre um esquema de rifas e sorteios falsos que teria gerado um montante aproximado de R$ 15 milhões.

MC Chefin, um dos artistas de rap mais populares do Brasil no Spotify, está entre os investigados na operação chamada Sorte Grande, que teve início nesta quarta-feira (17). Almeida do Grau e Gui Polêmico também estão sob investigação.

De acordo com o portal Terra, as rifas ofereciam prêmios em dinheiro, celulares de alto valor, carros de luxo e até mesmo imóveis. A Polícia Civil afirma que os sorteios fraudulentos movimentaram pelo menos R$ 15 milhões. Os golpistas chegavam a gravar vídeos entregando os prêmios aos supostos ganhadores, que na verdade eram outros participantes do esquema.

Para dar credibilidade ao esquema, os golpistas realmente distribuíam alguns prêmios menores aos ganhadores, a fim de estimular a participação em futuros sorteios fraudulentos.

A Polícia Civil cumpriu sete mandados de busca e apreensão contra cinco alvos durante a manhã desta quarta-feira (17). O grupo está sendo investigado por estelionato, crime contra a economia popular e associação criminosa.

Três dos alvos possuem uma grande base de fãs. Nathanael Cauan Almeida de Souza, conhecido como MC Chefin, é carioca, tem 19 anos e mais de seis milhões de seguidores, além de sete milhões de ouvintes mensais no Spotify. Luiz Guilherme de Souza, conhecido como Gui Polêmico, tem mais de 4,6 milhões de seguidores e cria esquetes de humor com seus amigos nas redes sociais. Samuel Bastos de Almeida, conhecido como Almeida do Grau, possui 442 mil seguidores no Instagram e é conhecido por seus vídeos de corridas de motocicleta.

MC Chefin e Gui Polêmico negam qualquer envolvimento nos esquemas e acusam a mídia de perseguição. “A mídia sempre vai tentar nos incriminar por qualquer coisa. Os caras querem nos pintar como vilões por um detalhe mínimo”, afirma Chefin. Almeida do Grau afirmou que irá se pronunciar em breve.