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"Cidades provisórias" construídas pelo Governo do RS devem abrigar cerca de 80 mil vítimas das enchentes - LFTV

17 de maio de 2024

Diante da tragédia que assola o Rio Grande do Sul, o governo gaúcho decidiu construir “cidades provisórias” em Porto Alegre, Canoas, Guaíba e São Leopoldo. Essas estruturas temporárias servirão para abrigar as pessoas afetadas pelas enchentes, que já causaram 151 mortes no estado.

Essas instalações nos quatro municípios acolherão parte das 77 mil vítimas das inundações que estão atualmente em abrigos. Muitos desses locais, como escolas, universidades, igrejas e clubes, precisarão retomar suas atividades normais nas próximas semanas.

A informação foi divulgada pelo vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), nesta quinta-feira (16), em entrevista à Rádio Gaúcha, do Grupo RBS. “É como se fosse uma estrutura de eventos qualificada para abrigar pessoas”, explicou o vice-governador.

As cidades provisórias serão instaladas no Porto Seco, em Porto Alegre, no Centro Olímpico Municipal, em Canoas, e no Parque de Eventos, em São Leopoldo. Em Guaíba, a equipe do governo ainda está procurando um local que não seja suscetível a inundações. Esses municípios abrigam cerca de 67% (51 mil) dos desabrigados.

Os locais terão espaço para crianças, animais de estimação, lavanderia coletiva, cozinha comunitária, dormitórios, banheiros, chuveiros e outros serviços. Haverá cooperação com as prefeituras para garantir a segurança da população. Apesar da urgência, ainda não há uma data definida para a conclusão das obras.

“Temos pouco tempo para montar. Logo, alguns locais estarão sobrecarregados. Na próxima semana, vamos iniciar a contratação. Até sexta-feira, teremos a descrição das estruturas temporárias necessárias”, detalhou o vice-governador.

O vice-governador também informou que parte dos atingidos poderá ser beneficiada com o programa Aluguel Social, no qual o estado custeia o valor dos imóveis alugados. O governo, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, aprovou o envio de recursos aos municípios para o pagamento desse programa.

“O modelo atual [de abrigos] está em situação precária. As pessoas precisarão de um lugar mais adequado. Um grupo irá para o Aluguel Social e outros retornarão para suas casas. Restará um percentual de pessoas que precisará de um lugar mais adequado para morar”, acrescentou Gabriel Souza.

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