Reconhecimento Facial atinge a marca de 2.000 foragidos alcançados na Bahia - LFTV

O Sistema de Reconhecimento Facial da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) alcançou a marca de 2.000 capturas de foragidos da Justiça. A prisão mais recente ocorreu na tarde de quinta-feira (24), em Salvador.

O indivíduo, procurado por roubo em Feira de Santana, foi identificado enquanto passava por um ponto monitorado. O Centro Integrado de Comunicações (Cicom) acionou o Batalhão de Polícia de Pronto Emprego Operacional (BPEO), que rapidamente levou o homem à Polinter.

Essa tecnologia, que permite localizar criminosos listados no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), é usada em áreas estratégicas da capital, na Região Metropolitana de Salvador e em cidades do interior baiano. Em 2024, 747 foragidos foram localizados por meio da ferramenta.

Presente em 81 municípios da Bahia, o uso do sistema tem resultado em um número crescente de prisões. Em 2019, a SSP registrou 110 prisões. Nos anos seguintes, foram contabilizadas 90 em 2020, 26 em 2021 e 348 em 2022.

No ano passado, o sistema contribuiu para 680 prisões, número que supera os registros dos anos anteriores.

PERFIL DAS CAPTURAS

O Sistema encontra principalmente procurados por roubo (cerca de 30%), seguidos por homicidas (19%). Aproximadamente 14% dos detidos respondem a processos por tráfico de drogas, 6% por estupro e pouco mais de 13% possuíam dívidas de pensão alimentícia.

Um dos criminosos mais procurados do bairro de Valéria, em Salvador, envolvido em homicídios e tráfico de drogas e alvo da Operação Araitak do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), foi localizado no circuito Dodô (Barra/Ondina) durante o Carnaval deste ano, com a ajuda do sistema.

A primeira captura realizada pelo sistema ocorreu no Carnaval da Bahia de 2019, quando um homicida tentou passar por um dos Portais de Abordagem, disfarçado com roupas femininas.

No Carnaval de 2024, o sistema auxiliou na interceptação de 36 foragidos que tentaram acessar os circuitos oficiais, sendo prontamente detidos após alertas do sistema.

Durante o São João da Bahia, o sistema identificou 15 pessoas incluídas no Banco Nacional de Mandados de Prisão, que foram levadas à disposição da Justiça.