18 de fevereiro de 2025
A Globo foi condenada, em segunda instância, a pagar uma indenização de R$ 10 mil a Suzane von Richthofen, que foi sentenciada pelo assassinato de seus pais em 2002. Suzane processou a emissora após a exibição de um laudo psicológico sigiloso durante uma reportagem do programa Fantástico, em 2018.
Segundo o colunista Gabriel Vaquer, da Folha de S. Paulo, o laudo havia sido elaborado para avaliar se Suzane estava apta a cumprir o restante da pena no regime semiaberto. Ela alegou que teve sua privacidade violada, já que o caso estava sob sigilo judicial. Após vencer em primeira instância, solicitou que o valor da indenização fosse depositado no final de 2024, mas a Globo recorreu.
O documento exibido pela emissora indicava que não havia indícios de que Suzane representasse perigo e que ela poderia viver em sociedade. No entanto, também apontava traços de personalidade manipuladora e agressividade disfarçada. Atualmente, Suzane cumpre sua pena de 34 anos e 7 meses em regime aberto e é mãe de um filho de um ano.
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